sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vinho


Abrindo o vinho
Corte a tampinha do gargalo e limpe possíveis impurezas em volta. Use os tipos mais modernos de saca-rolhas, que dispensam o uso de força e o apoio no bico da garrafa e possuem uma espiral helicoidal sem o “pino” central (semelhante a um prego com espiral em volta). Prefira os abridores com espiral de teflon flexível. O cuidado na escolha do abridor é realmente muito importante, pois evita que a rolha seja danificada (ou arrombada) na abertura do vinho!

Quando a rolha se partir
Isto não é o fim! Segure a garrafa com firmeza e use de delicadeza e ângulo para ir tirando aos poucos a rolha. Assim, você evita que outros pedaços caiam dentro da garrafa. Verifique se a rolha está deteriorada - e possivelmente o vinho também, ou é somente uma rolha de baixa qualidade.

Quando a rolha cair no vinho
Acontece! Pedaços de rolha não estragam o vinho, mas atrapalham a degustação e o prazer dos bebedores. O mais indicado neste caso é coar o vinho, utilizando um filtro de papel de café e um vasilhame bem limpo. Se desejar, pode devolver o vinho à garrafa, mas sem agita-lo demais nos dois processos. Jamais utilize o coador de café (que certamente está do lado do filtro), pois ele já está impregnado com sabor e odor de café.

Reconhecendo o bom vinho
Em geral, verifique se a cor está transparente (límpido), com brilho, se existem quaisquer aromas desagradáveis, se a rolha está preservada e se produz lágrimas nas laterais do copo (ou seja, se o vinho escorre devagar no vidro formando filetes). Em seguida, confirme sentindo o paladar, pois o vinho é uma bebida bastante sensível e qualquer alteração se torna evidente. É justamente por este motivo que o garçom, ao abrir e servir uma nova garrafa, oferece uma pequena quantidade para aprovação de um dos presentes. Para degustações mais apuradas, consulte um bom guia de degustação.

A taça ideal
Acredite, a taça é muito importante: você gosta de tomar cerveja em copos lavados de requeijão? Imagine então beber um vinho bem elaborado neste mesmo copo ...
A combinação entre o vinho e o prato está perfeita. E isso merece uma taça adequada: o ideal é o de bojo amplo, cujos lados afinem em direção à borda. Preferencialmente lisa e transparente, sem detalhes. Assim, você pode contemplar e sentir melhor os aromas do vinho.

Temperatura correta
É importante você desfrutar um vinho na temperatura correta. Gelar demais esconde os sabores e aromas, e torna os vinhos tintos mais adstringentes. Servi-lo quente ressalta mais o álcool, desequilibrando-o. Veja as temperaturas ideais: Espumantes (vulgo champagnes): de 5 a 7 graus; Brancos: de 7 a 10 graus; Tintos: de 15 a 18 graus (o que corresponde à temperatura ambiente na Europa). O vinho pode até ser colocado na geladeira, mas não por muito tempo. O ideal é ter uma adega climatizada, ou então uma geladega®. Para servi-los, tanto os brancos como os tintos, é melhor colocá-los em um balde com gelo pelo tempo necessário para que atinja a temperatura acima mencionada.

Bebendo vinhos diferentes
Brancos antes dos tintos. Beba os secos antes dos encorpados: vinhos fortes ou fortificados irão sobrepor-se aos mais leves. Vinhos envelhecidos merecem ser bebidos sozinhos. E lembre-se: troque as taças ao mudar o tipo de vinho servido.

Estações do ano
Os vinhos mais encorpados devem ser tomados no inverno, quando você poderá apreciá-los melhor, ou quando a harmonização com o prato a ser servido assim o pedir. No verão, quando a comida é mais leve, os melhores são os vinhos de baixo teor alcoólico: leves, brancos e rosés refrescantes ou até mesmo tinto leve são excelentes para essa época do ano.

Fonte: Adrian

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